domingo, 10 de abril de 2011

Qual o seu amor?



Olá amigos,


Bem-vindos ao meu novo blog. Esse de divulgação e estudo da doutrina espírita. Leva o nome de NA TRILHA DO ESPIRITISMO por dois motivos; a palavra trilha no sentido de caminho, rumo, direção... e também no sentido de trilha sonora. Afinal de contas sou músico, cristão, envolvido com o movimento musical espírita e, sendo assim, esse espaço irá se referir ao estudo espírita, e músicas de boa mensagem e conteúdo. Se por algum momento esse blog lhe servir de ponto de apoio para suas reflexões, saibam que já estarei feliz, nem que seja um único diazinho, me dou por satisfeito, esteja certo que estarei radiante em ter contribuído para que a dor que sentes seja menor, assim como a compreensão das coisas desse e outros mundos.


Quero começar falando do amor, aquele que sentimos e nos transborda a alma quando é sincero e verdadeiro. E não aquele doentio que fere a nós mesmos e magoa tanto a pessoa supostamente amada. Sentimento esse que chamamos de amor, mas que na prática significa APEGO. Coisas distintas; amor e apego. “Amo” tanto uma coisa que lhe intitulo de MINHA ou MEU. “Meu carro”, “meu relógio”, “minha esposa”, “meu marido”, “minha fazenda” e acabamos assim por aprisionar aquilo ou aquele, sufocando muitas vezes o verdadeiro amor, rebaixando-o a mero sentimento de posse.


Na epístola de Paulo, em seu capítulo 13, encontramos uma definição sublime do amor: “Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria...” e por aí vai.. nessa longa espístola, fica claro que de nada vale as atitudes mais nobres se não houver amor.


Já no poema de Camões o amor aparece assim: Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer (...) É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder (...)Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?”


E não é mera coincidência esses dois trechos citados serem parte da música Monte Castelo da Legião Urbana, tão lindamente adaptada por Renato Russo, escolhi propositadamente esses trechos e assunto, que foram tema e base de estudo em mais uma reunião pública hoje no Kardec, e que muito me chamou atenção.


O amor, em duas formas lindamente descritas, e tão diferentes. Qual é o seu amor? O amor de Paulo, que apresenta um amor sublime, desinteressado, como razão para todas as coisas terem sentido... ou o amor de Camões, confuso, contrário a si mesmo, fogo que arde sem se ver. Qual você quer para você? Com qual desses você quer que te tratem? A escolha é nossa. Toda a decisão dessa etapa evolutiva em que nos encontramos está em nossas mãos. Faça! Aja! Viva... provavelmente é só isso que Deus nos pediu antes de encarnarmos, “VIVA!”, e basta, com amor!


Aí está; a primeira TRILHA ESPÍRITA, música e mensagem, lado-a-lado. Pense nisso, reflita, ouça Monte Castelo e reveja algumas coisas no seu interior, entenda que haja o que houver, “sem amor eu nada seria”.


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Muita paz a todos!


Um comentário:

  1. Adorei seu blog!! Tb sou espírita e amo a moçadinha de Rio Preto! Parabéns pelo trabalho!

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