Essa mensagem é baseada em um texto que recebi por e-mail do amigo Antônio Carlos Nobre Ruiz, e dedicada em especial a ele, que tem se tornado um grande amigo, com boas conversas e bons conselhos.
Trata-se da história do pé de pêra. Tentarei resumir e na seqüência arriscar alguns comentários.
Conta que o pai convidou os quatro filhos para visitarem um pé de pêra, um em cada estação do ano. Ao retornarem de lá, o pai reuniu os quatro filhos e pediu que cada um relatasse o que viu. O filho que visitou a árvore no inverno disse que era feia e seca, com galhos retorcidos, sem beleza alguma. O filho que fez a visita na primavera relatou que a árvore era cheia de botões e carregada de promessas. Outro filho, que esteve por lá no outono comentou dos belos frutos que viu, e a árvore cheia de vida. O quarto filho, que visitou a árvore no verão, contou aos irmãos que a árvore estava coberta de flores, que tinha um cheiro doce, talvez a coisa mais graciosa que já tinha visto.
Aqui está o vídeo; http://www.youtube.com/watch?v=wDrAsij98Ik
Após os quatro relatarem suas impressões o pai disse que todos estavam certos, porém cada um tinha formado sua opinião apenas por um único ponto de vista, baseado em apenas uma época da existência daquela árvore, e, portanto seria precipitado julgá-la sem conhecer todos os seus momentos. Que a árvore não era resultado de apenas um episódio, e sim de todo um ano, de todo um ciclo, mostrando aos filhos que jamais devemos julgar algo ou alguém por nenhum motivo, há sempre uma outra face positiva.
Assim somos nós. Não somos resultado apenas de um momento de nossa vida. Mesmo que tenhamos errado com alguém. Aquele erro, ou aquele momento não pode ser considerado único, outros momentos virão e certamente acertaremos mais tarde. Corrigiremos nosso erro, mudaremos de aparência, de essência, de posicionamento... ao longo de uma vida são inúmeras as vezes que somos colocados a prova, e errar e acertar faz parte de “jogo”, desde que se corrija, se modifique.
Somos pés de pêra. Nosso semelhante é pé de pêra. Não temos o direito de julgá-lo por uma situação isolada. A vida é pé de pêra. A vida vive mudando, hora pende pra um lado, hora pra outro. Como dizia Chico “Isso passa”. Os galhos secos dos pés de pêra de nossa vida passam, os brotos e os frutos passam também. Saibamos considerar todo um contexto antes de apontarmos o dedo para nosso irmão, para nós mesmos e para a vida quando ela nem sempre nos sorrir.
Agradeço a atenção de todos. Não deixem de colaborar com esse texto repassando ele a seus amigos. Conto com vocês.
Abraços fraternos a todos!
Obrigado meu amigo. A gente tem que cuidar bem dos tesouros espirituais que conquistamos. Amizade, como já disse antes, é um desses tesouros, e a palavra é a forma de aumentar esse tesouro. Sinto-me grato pela dedicação e, quanto às conversas, muitas virão para podermos brindar essa nova amizade que começou, alicerçada no ideal espírita. Essa parceria vai loooooonge.Valeu...
ResponderExcluirCom certeza.... obrigado pela força!!
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