segunda-feira, 20 de junho de 2011

CASCA GROSSA

Olá,


Muito me honra a sua presença nesse blog. Agradeço cada visita que recebo. O que me motiva é que além de visitas eu tenho recebido sugestões de textos dos amigos que visitam o blog e se interessam por ele. Tenho recebido e-mails, mensagens, até nas ruas os amigos me abordam para dizer que estão lendo e fazer comentários. Muito legal mesmo!


A amiga Ana Luisa Gomes, leitora desse blog, me enviou um texto muito bacana, que quero compartilhar com vocês. Meus agradecimentos Ana.


Leiam com atenção, reflitam nessa mensagem, tenho certeza que você vai se identificar com ela em muitos momentos.




PAI COMEÇA O COMEÇO


Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.


Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.


Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis....


Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.


Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.


Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.



Realmente lindo e sábio. São inúmeras as tangerinas que meu pai e minha mãe já começaram pra mim. Tanto as frutas, como os problemas dessa vida. Se eu não tivesse tido os pais que tenho realmente muitas tangerinas eu não teria conseguido descascar simplesmente por que eles começar pra mim. Obrigado Pai, obrigado Mãe!


A música que escolhi para ilustrar esse texto é “Oração Cabocla”, do querido e talentoso Plínio Oliveira, que diz sobre a pessoa que sempre recorre a Deus. http://www.youtube.com/watch?v=2Fx6pW3SZp4



Que esse texto sirva para a reflexão pessoal de cada um de nós trazendo-nos um sentimento de agradecimento aos nossos pais, e principalmente, lembramos que o Pai do Céu está lá, disposto a começar todos os começos por nós, basta pedirmos pra ele com fé!



Muita Paz!

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