quinta-feira, 19 de maio de 2011

É BONITA!


Olá amigos,


É sempre bom escrever aqui nesse blog. Uma forma de colocar para fora assuntos que me inundam e dividir com vocês uma reflexão sobre eles sobre o ponto de vista espírita.


NA TRILHA ESPÍRITA, tem a proposta de apoiar-se em uma trilha sonora para construir seus textos e trazer a vocês uma trilha de vida.


Vocês já prestaram atenção na letra da música O que é, o que é, de Gonzaguinha? Vou reproduzir a letra, e depois discutimos:


O que é, o que é?
(Gonzaguinha)


Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita!
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, e cantar e cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será, mas isso não impede que eu repita; é bonita, é bonita e é bonita!


E a vida, e a vida o que é diga lá meu irmão?
Ela é a batida de um coração, ela é uma doce ilusão.
Mas e a vida, ela é maravilha ou é sofrimento? Ela é a alegria ou lamento. O que é, o que é meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente é um na da no mundo, é uma gota, é um tempo que nem dá um segundo.
Há quem fale que é um divino mistério profundo, é o sopro do criador, uma atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer, ele diz que a vida é viver, ela diz que melhor é morrer, pois amada não é, e o verbo é sofrer.
Eu só sei que confio na moça, e na moça eu ponho a força da fé. Somos nós que fazemos a vida, como der, ou puder ou quiser.
Sempre desejada, por mais que esteja errada. Ninguém quer a morte, só saúde e sorte.
E a pergunta roda, e a cabeça agita.
Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita!
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar, e cantar e cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será, mas isso não impede que eu repita; é bonita, é bonita e é bonita!


http://www.youtube.com/watch?v=4-N5P2geaO4


Pois bem, o que é a vida? Certamente essa resposta é muito pessoal, cada um de nós terá uma teoria gigantesca para definir, ou mesmo uma simples frase que sintetize. Na visão espírita, a vida é algo eterno, criada por Deus, de forma simples e ignorante para caminhar rumo a perfeição.


Mas dentro da música, certamente o autor não tratou dessa forma. Ele se refere a uma existência apenas, a uma encarnação. Aquilo que fazemos entre o berço e a sepultura, esse intervalo da maternidade ao caixão. E, a mim, o que mais chama atenção nessa canção é a realidade de sermos eternos aprendizes. Viver aprendendo, muitas vezes com nossos próprios erros.


Não há erro irreparável. Por vezes, na vida, erramos sim, afinal somos seres encarnados no Planeta Terra, e isso já basta para nos dar a dimensão que somos passíveis de erros, portanto se torturar com um erro cometido é sofrer atôa. Vivemos para reparar nossos erros, cometidos nessa ou em outras vidas. A todo mundo é dada uma segunda chance! Quem de nós, ao longo de toda uma existência, nunca cometeu um ato equivocado?


Então se você cometeu um erro contra uma pessoa querida, e carrega esse peso, livre-se dele. Saiba que são nossos erros que nos dão a oportunidade de rever nossa conduta, passar em revista nossa vida, e dali pra frente não errarmos mais. Agirmos diferente nas próximas vezes que a vida nos colocar diante de uma situação semelhante. Convém desculpar-se, convém procurar uma forma de compensar o dano a pessoa prejudicada... Conseguindo isso, pronto... o caminho a sua frente se iluminará de raios de Sol.


Portanto, não é “não errar”, e sim, “reparar os erros e não errar mais”... o eterno aprendiz que a música cita, que convive com seus deslizes, se reequilibra, trabalha para corrigir suas mazelas e ainda assim acredita que a vida devia ser bem melhor, e será, e isso não impede de acreditar que apesar dos pesares ela é bonita, é bonita e é bonita!


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Muita paz!

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